Desde o dia 31 de dezembro, quando a Williams atualizou seu site, sabia-se que a empresa de telefonia americana AT&T deixaria a equipe, onde ocupava a posição de patrocinadora principal. A notícia foi confirmada nesta quarta pela assessoria de imprensa inglesa. O contrato foi encerrado no fim de 2011 e não foi renovado. Um dos motivos seria a ligação da Williams com o Governo venezuelano e com a companhia de petróleo local, a PDVSA. As relações do país sul-americano governado por Hugo Chávez com os Estados Unidos não são das melhores, como se sabe. E a imagem da companhia estava ficando ruim em seu principal mercado consumidor.
Ao mesmo tempo, sabe-se que a equipe inglesa está em fortíssimas conversas com empresas do Qatar. A Williams tem um centro tecnológico no país árabe há alguns anos. Além disso, Frank Williams, dono da equipe, viajou para lá durante algumas semanas em novembro. As conversas estão avançadas com duas companhias: o Banco Nacional do Qatar (QNB) e a Qatar Telecom (Qtel), que esteve associada com a multinacional Virgin até meados de 2011. A telefônica chegou a patrocinar os carros da Brawn GP no GP de Abu Dhabi de 2009, além de ser a patrocinadora principal do GP do Qatar de MotoGP, disputado à noite no circuito de Losail.
E, além disso, ainda temos Sutil e Petrov, que viriam com bons aportes financeiros. Sabe-se que a equipe está dividida: Adam Parr e a parte comercial querem Bruno Senna, pela possibilidade de atrair patrocinadores. Já a parte técnica prefere Barrichello, principalmente por causa da nova parceria de motores com a Renault. Neste momento, quem tem mais dinheiro na mão é Sutil, mas ele não aparece com as características dos outros dois. O fato é que nada está decidido ainda. A Williams tentará estender esse leilão pelo maior tempo possível, mas não duvidaria de um anúncio ainda em janeiro. Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos.
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