terça-feira, 23 de abril de 2013

Francês, que atualmente disputa o Mundial de GT contra Cacá Bueno, Allam Khodair, Ricardo Zonta e Sergio Jimenez, vai correr na Porsche Supercup


Sébastien Loeb campeão mundial de rali  (Foto: AFP)Antes de correr no Mundial de GT, Sébastien Loeb
foi nove vezes campeão mundial de rali (Foto: AFP)
Quatro anos depois de testar um carro daRBR e três anos após experimentar um modelo da GP2, Sebastien Loeb correrá em Barcelona e Monte Carlo nos finais de semana do GP da Espanha e do GP de Mônaco de Fórmula 1. O francês, que detém nove títulos mundiais de rali, fará as provas da Porsche Supercup, uma das categorias preliminares destes eventos.
- É uma boa oportunidade para eu me divertir. Além de pilotar este carro nas duas provas, o que será algo muito agradável, estou ansioso para assistir aos dois GPs. Especialmente Mônaco, que sempre é algo especial – afirmou Loeb ao site "Max Rally".
Após vencer o WRC por nove anos consecutivos, Loeb está disputando neste ano o Mundial de Gran Turismo, campeonato para carros esportivos de alta performance. Ele pilota uma McLaren e venceu a primeira prova da temporada no torneio que também conta com a participação dos brasileiros Cacá Bueno, Allam Khodair, Ricardo Zonta, Sergio Jimenez, Claudio Ricci, Matheus Stumpf, Raijan Mascerello, Felipe Tozzo, Duda Rosa e Paulo Bonifácio, além do ex-Fórmula 1 Karun Chandhok.
Após a rodada deste fim de semana – que teve um lance inusitado quando o Jimenez tentou fechar a porta do BMW Z4 até com pontapés, sem sucesso – o Mundial de GT só voltará a disputar uma etapa no dia 7 de julho, em Zandvoort, na Holanda. Enquanto isso, as provas de Porsche no mês de maio serão um bom treino com carros de turismo para Loeb se manter em atividade nas pistas europeias.
Sebastien Loeb fatura a vitória na corrida classificatória em Nogaro, França (Foto: Divulgação)Loeb faturou a vitória em uma das corridas do Mundial de GT em Nogaro, França (Foto: Divulgação)
- Este campeonato é um grande desafio. Todos têm o mesmo carro e você precisa de se empenhar para andar na frente. Eu já guiei em Barcelona antes, mas não sei absolutamente nada sobre o circuito de Mônaco, e este é um desafio que me atrai muito – completou.
Assim como o italiano Valentino Rossi, multicampeão do motociclismo, Loeb já teve seu futuro ligado à Fórmula 1 algumas vezes. Em seu teste com a RBR, em 2008, ele ficou em quinto lugar, a menos de um segundo do melhor tempo daquele dia.

Valentino Rossi acelera a 296km/h com carro da Nascar em Charlotte


Em um evento promocional nesta segunda-feira, Valentino Rossi teve a chance de pilotar o carro do piloto Kyle Busch, da Nascar Nationwide, a segunda maior categoria associação automobilística norte-americana. O heptacampeão da MotoGP guiou um Toyota Camry número 46 no circuito de Charlotte, atingiu 296km/h e conseguiu uma volta que o colocaria entre os 15 primeiros em uma sessão de treinos livres da Nationwide. Busch ficou impressionado e elogiou o desempenho de Vale.
- Creio que ele se saiu muito bem. Começou um pouco lento, o que é normal, mas melhorou a cada volta – afirma Busch, que é o mais bem-sucedido piloto da Nationwide, com 55 vitórias na categoria.
MOSAICO - Valentino rossi testa carro da nascar (Foto: Divulgação / MotoGP)Valentino Rossi testa carro da Nascar em Charlotte (Foto: Divulgação / MotoGP)
Busch não poupou elogios ao piloto de motovelocidade.
- Ele chegou ao ponto de estabelecer tempos competitivos. Tempos que o colocariam no top 15 em um treino livre da Nationwide. Esta é uma marca fantástica para alguém que está tendo seu primeiro contato com o carro. Especialmente para alguém acostumado a pilotar sobre duas rodas- completa.
Valentino alegou que a experiência foi um pouco estranha no começo, mas que depois ele aproveitou e conseguiu se divertir.
- O começo foi estranho porque é difícil de manter-se em linha reta, mas depois de algumas voltas ganhei confiança e fui apto a acelerar mais e mais - conclui.

'Deem-me um carro bom e lhes dou o pódio', afirma Di Resta à Force India


Paul di Resta, Force India (Foto: Getty Images)Di Resta segue buscando o pódio e pede um
esforço extra da Force India (Foto:getty Images)
Paul di Resta afirmou que precisa de um esforço extra da Force India para que ele tenha chances de conseguir seu primeiro pódio na Fórmula 1. Após estar na liderança por três voltas, o escocês esteve muito perto de estourar o champanhe no GP do Bahrein, mas foi ultrapassado pela Lotus de Romain Grosjean a poucas voltas do fim e terminou a corrida em quarto.
- Temos que reconhecer a evolução da equipe nestes quatro primeiros GP´s. Mas precisamos trabalhar mais para trazer inovações se quiserem chegar entre os três primeiros. Mais do que já estamos trabalhando. Eles querem um bom resultado e eu disse: “me deem um carro rápido e lhes dou o pódio”. Se trabalharem mais na parte de desenvolvimento e me derem mais recursos, não vejo o porquê disso não acontecer- afirma.
Em Sakhir, a equipe Indiana superou duas McLarens, duas Ferraris, duas Mercedes e umaRBR no domingo, e agora ocupa o quinto lugar no Mundial de Construtores, três pontos à frente da tradicional McLaren. Este é o melhor começo de temporada da equipe, com 26 pontos após quatro etapas,  desde que entrou na categoria, em 2008.
Paul di Resta, Force India GP do Bahrein (Foto: Getty Images)Paul di Resta liderou o GP do Bahrein por três voltas (Foto: Getty Images)

Tudo Certo . Pérez e Button se entenderam após duelo no Bahrein, garante McLaren


Ao travar diversas batalhas com rivais e, principalmente, com Jenson Button, seu companheiro de McLaren , Sérgio Pérez foi um dos protagonistas do GP do Bahrein. Os dois duelaram por mais de uma vez e chegaram a se tocar em algumas delas. Apesar de a disputa ter se traduzido em um bonito espetáculo, o britânico reclamou da agressividade do mexicano e chegou a pedir, pelo rádio, que a equipe o fizesse “se acalmar”. Após algumas declarações mais duras, passado o calor da corrida, os pilotos conversaram e se entenderam. O diretor esportivo da equipe, Sam Michael, garante que está tudo certo entre os dois.
- Tanto Jenson quanto Sergio tiveram a oportunidade de expressar suas opiniões e nós demos nossa posição. Nossa visão é bem simples: a McLaren permite que os pilotos disputem de maneira dura, mas justa e, em retorno, eles devem retribuir esta confiança e não deixar o time na mão. Foi uma boa conversa e ambos estavam dispostos a esquecer as diferenças e resolver o problema. Pérez estava muito contente com seu desempenho, mas admite que passou um pouco do limite. Button também crê que reagiu de forma agressiva às investidas do companheiro. Este é o jeito como a McLaren corre e alguns dos melhores shows da F-1 foram entre nossos pilotos. Basta lembrar de Senna e Prost. – declarou
- Nós sentamos e conversamos. Acredito que aprendemos com esta corrida. Eu penso que ele vai aprender. Tudo poderia ter terminado de uma maneira diferente para ambos. É ótimo que não tenhamos que seguir ordens das equipes e que possamos disputar na pista – afirma Button
Relembre o caso
Após se tocarem em disputa acirrada, um Button irritado foi à tona para mostrar seu descontentamento.
- A corrida estava excelente para todos, menos para Pérez, que estava muito agressivo, eu diria. A 300 quilômetros por hora você não espera que seu companheiro toque rodas com o seu carro. Eu fiquei surpreso, mas tenho certeza de que não fui o único – afirma.
Na ocasião, Checo (como Pérez é conhecido) alegou que estava se defendendo e que o campeão de 2009 também foi agressivo com ele.
- Eu acho que fui tão agressivo com ele quanto ele foi comigo. Talvez tenha sido até demais. Poderíamos ter tido problemas e abandonado a corrida – admitiu
jenson Button e Sergio perez mclaren gp do Bahrein (Foto: Agência Reuters)O que se viu foi um bonito espetáculo entre os companheiros (Foto: Agência Reuters)
Logo depois do comentário de Checo, Button reapareceu para deixar claro o que ele pensa do “novo” Pérez.
- Eu corri com muitos companheiros ao longo dos anos e já tive parceiros agressivos, como Lewis, mas não estou acostumado a dirigir lado a lado com alguém tocando rodas a 300 quilômetros por hora. Isso é o tipo de coisa que fazemos no Kart e normalmente você amadurece e passa dessa fase, o que não é o caso de Sergio. Se ele continuar assim, algo sério pode acontecer. É bom que ele se acalme, pois tive algumas batalhas na F-1, mas nenhuma tão suja quanto à de ontem – dispara.
A mudança no estilo de Checo
Sergio Pérez e o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh (Foto: Reprodução)Sergio Pérez com o chefe da McLaren,
Martin Whitmarsh (Foto: Reprodução)
A polêmica surgiu após o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, revelar o seu descontentamento com o jeito que Sergio Pérez estava guiando. Whitmarsh alegava que o mexicano estava sendo muito “generoso” ao deixar os pilotos passarem, e alertou que ele deveria ser mais arrojado na pista. Pérez entendeu o recado e, no GP do Bahrein, se mostrou muito diferente do que havia sido até então. O que se viu na pista, neste domingo, foi um piloto mais agressivo, travando batalhas duras e emocionantes com rivais e, principalmente, com o companheiro de equipe, Jenson Button.
- Penso que ele tem sido muito “generoso” até agora, deixando os outros passarem por ele. Mas ele precisa ser mais arrojado, do jeito que fez na China. Inevitavelmente, ele ainda é um jovem em uma grande equipe. Tem como companheiro um grande piloto e está cercado de expectativas – afirmou na época.
Perguntado sobre o estilo do mexicano, no Bahrein, Whitmarsh deixou claro que quer ver o piloto sempre com esta atitude.
-Eu não tenho a intenção de acabar com a paixão de Checo, porque foi esta paixão que fez com que ele ultrapassasse Alonso e Webber. E eu acredito que agora ele vá dormir tranquilo mesmo sabendo que ele irritou seu companheiro de equipe - admitiu